Relatório Anual

Acompanhe nossos resultados em 2024

FLORESTA VIVA

Restauração ecológica dos biomas brasileiros com recursos do Fundo Socioambiental do BNDES e de instituições apoiadoras

FUNDO DA AMAZÔNIA ORIENTAL

Iniciativa inovadora para uma economia sustentável e de baixo carbono

AMAZÔNIA VIVA

Mecanismo de Financiamento Amazônia Viva fortalece organizações, negócios e a cadeias da sociobiodiversidade

PESQUISA MARINHA E PESQUEIRA

Conheça a iniciativa de apoio à Pesquisa Marinha e Pesqueira no Rio de Janeiro

ARPA

O maior programa de conservação de florestas tropicais do planeta

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Postado dia 11 junho 2025

Floresta Viva promove encontro entre projetos de restauração de manguezais

A iniciativa de restauração ecológica Floresta Viva completa um ano com encontro entre os oito projetos selecionados pelo edital “Manguezais do Brasil”, nos dias 9, 10 e 11 de junho, no Rio de Janeiro. Os projetos são apoiados com R$ 47 milhões em recursos não reembolsáveis do Fundo Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Petrobras, com gestão do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). “O diferencial do Floresta Viva é reunir diferentes setores da sociedade com um objetivo em comum: fortalecer a cadeia da restauração ecológica A restauração ecológica traz benefícios ambientais e sociais com o impulsionamento de uma nova economia nas regiões onde ela ocorre.”, diz Rosa Lemos de Sá, Secretária-geral do FUNBIO. Lançado em 2023, como primeira chamada pública do Floresta Viva, o edital prevê a recuperação de 1.757 hectares de vegetação nativa em áreas de manguezal e restinga em três macrorregiões do país: Costa Norte, Nordeste/Espírito Santo e Sul/Sudeste. Até o momento, já foram desembolsados R$ 16,6 milhões, o que representa 35% dos R$ 50 milhões previstos para os oito projetos apoiados. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que a iniciativa Floresta Viva representa uma frente relevante na estratégia do Banco para o enfrentamento da emergência climática. Segundo ele, os projetos apoiados contribuem não apenas para a restauração de manguezais e restingas, mas também para o fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis nas regiões atendidas, que geram emprego e renda, uma das prioridades do governo Lula. “Além disso, essas ações se inserem no escopo do BNDES Azul, nossa agenda estratégica de proteção dos ecossistemas costeiros e marinhos e promoção do desenvolvimento regenerativo no litoral brasileiro, que conta com a parceria estratégica do MMA”, afirmou. Projetos - A atividade reuniu representantes de organizações ambientais, técnicos e lideranças comunitárias envolvidas na restauração de ecossistemas costeiros. O encontro promoveu a troca de experiências e conhecimentos sobre políticas públicas e práticas de restauração ambiental. Um dos destaques da programação incluiu uma visitação dos participantes do evento ao projeto “Verde é Vida: Manguezais da Baía de Guanabara”, do Instituto Terra de Preservação Ambiental (ITPA), na Área de Proteção Guapimirim e da Estação Ecológica Guanabara (RJ). O projeto, apoiado com R$ 5,7 milhões do Floresta Viva, envolve o uso de drones para mapeamento das áreas degradadas, a roçada e retirada de espécies invasoras e o plantio de mudas nativas, prevê a restauração de 201 hectares de manguezais até 2026. Outro projeto apresentado no encontro foi o “Entre Mangues e Caranguejos”, da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), que já plantou 28 mil mudas nos manguezais do Paraná e desenvolveu ações de monitoramento de fauna e coleta de sementes. A iniciativa conta com apoio de R$ 5,7 milhões do Floresta Viva. Com apoio de R$ 4,4 milhões, o projeto “Replanta Mangue”, executado pelo SOS Sertão na Paraíba, ampliou em 230 hectares a área inicialmente prevista para restauração, estruturou sete viveiros e capacitou quase 300 pessoas em técnicas de coleta e produção de mudas. Também participaram do encontro representantes dos projetos “CO2 Manguezal”, da Fundação Vovó do Mangue, na Área de Proteção Ambiental Baía de Todos os Santos e na Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape (BA); “Manutenção do Estoque Natural”, da Fundação Espírito-santense de Tecnologia (FEST), no estuarino dos rios Piraquê-Açu e Mirim, em Aracruz (ES); “Regenera Guará”, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Guaratiba (RJ); “Re-MARE”, da Fundação Sousândrade de Apoio à UFMA, na Área de Proteção Ambiental Upaon-Açú/Miritiba/Alto Preguiças; e “Junta Verde”, do Instituto Coral Vivo, na Reserva Extrativista de Cassurubá (BA). Floresta Viva - Criada em 2022, a iniciativa Floresta Viva apoia projetos de restauração ecológica com espécies nativas em todos os biomas brasileiros. A iniciativa também busca fortalecer a cadeia produtiva da restauração e fomentar sistemas agroflorestais associados à recuperação ambiental. A meta de investimento total é de R$ 693 milhões ao longo de sete anos, com expectativa de restaurar entre 25 mil e 35 mil hectares e remover até 11 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera. Até agora, 42 projetos já foram selecionados por meio de oito editais, totalizando R$ 236,2 milhões em recursos não reembolsáveis. Além do edital de manguezais, a iniciativa conta com o apoio de diversas instituições parceiras do setor público e privado.

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Postado dia 2 junho 2025

Com financiamento de até R$ 2 milhões, programa ‘Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro’ abre inscrições para edição 2025

O FUNBIO anuncia o lançamento da 8ª edição do Programa Bolsas FUNBIO – Conservando o Futuro, em parceria com o Programa Fonseca de Liderança, do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF na sigla em inglês). As instituições irão destinar até R$ 2 milhões a projetos de mestrandos e doutorandos brasileiros para ampliar e apoiar pesquisas de campo em todos os biomas brasileiros. O início da chamada será em 5 de junho, data duplamente especial, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente e o aniversário do FUNBIO, que completa 29 anos investindo na conservação da biodiversidade brasileira. Lançado em 2018, o Bolsas FUNBIO - Conservando o Futuro foi criado com objetivo de apoiar a formação profissional e acadêmica de uma nova geração de cientistas e tomadores de decisão na temática socioambiental. As propostas, que devem ser obrigatoriamente de pesquisa aplicada, se relacionam a quatro eixos específicos: conservação, manejo e uso sustentável de fauna e flora; recuperação de paisagens e áreas degradadas; gestão territorial para proteção da biodiversidade; e mudanças climáticas e conservação da biodiversidade. Desde 2023, o programa conta com a parceria do GEF, o que amplia, significativamente, a visibilidade e a expansão da pesquisa científica na área de biodiversidade. "É uma satisfação ver o crescimento do programa e, principalmente, constatar como o apoio resultou em descobertas e avanços concretos na formação de mais de 200 pesquisadores em todo o Brasil. A parceria com o GEF é mais um o muito importante para ampliar ainda mais essa rede de conhecimento e conexões, baseada no conhecimento científico. Espero que, nos próximos anos, a abrangência aumente ainda mais, assim como as transformações positivas nas carreiras desses jovens cientistas”, enfatiza a secretária-geral do FUNBIO, Rosa Lemos de Sá. O programa já apoiou 216 bolsistas - doutorandos (170) e mestrandos (46) -, dos quais 120 mulheres e 96 homens, de 53 instituições de ensino de todas as regiões do Brasil. Entre os contemplados está Juliana Fonseca, pesquisadora debruçada sobre a eficácia das áreas marinhas protegidas e a relação com os peixes recifais, que têm importante papel para manutenção dos recifes e corais, ao mesmo tempo em que são alimento essencial para muitas comunidades. A doutoranda da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai fazer uma comparação temporal da comunidade de peixes recifais para entender o que houve com essas populações em dez unidades de conservação (UCs) marinhas. “O meu projeto irá indicar como essas áreas marinhas protegidas estão sendo efetivas na proteção dos grupos diferentes de peixes recifais e também ter uma ideia de como os grupos-chave de peixes recifais e possivelmente ameaçados estão, como as garoupas e os budiões. Os budiões, por exemplo, em algumas regiões estão extintos localmente e em outras ainda são extremamente pescados”, explica Juliana. “O apoio do Bolsas vai ser fundamental para que eu possa obter esses novos dados e ter de fato uma comparação temporal”, conta a pesquisadora. A partir dessas respostas, será possível entender também as demandas específicas de cada UC – aprimorar a fiscalização, ter um plano de manejo adequado ou um ordenamento da visitação, por exemplo – e auxiliar no desenvolvimento de novas estratégias. Rede internacional de troca O Programa Bolsas FUNBIO - Construindo o Futuro representa um estímulo à pesquisa científica nacional, além de criar redes de conhecimento e apoiar futuros líderes. A iniciativa, além de apoiar e investir em jovens cientistas na transformação de propostas em conhecimento aplicável à conservação ambiental, preenche uma possível lacuna de financiamento numa das mais importantes etapas de formação de cientistas: as pesquisas de campo. Outro ponto que merece destaque é que com a parceria com o GEF, um dos maiores financiadores de projetos ambientais no mundo, os melhores estudos permitem que os bolsistas integrem o Fonseca Leadership Program (Programa Fonseca de Liderança, em tradução livre), criado em homenagem ao biólogo Gustavo Fonseca que, à frente da direção de programas da instituição, viabilizou algumas das mais importantes iniciativas de conservação ambiental do planeta. O Fonseca Leadership Program apoia a formação de novos líderes e a integração em uma rede internacional, ampliando as conexões, o conhecimento e o alcance dos seus estudos. "O programa é global. Apesar de recente, nós já estamos com uma rede de 166 Fonseca fellows, como são chamados os bolsistas, presentes em todos os continentes. Nós estamos começando agora uma iniciativa de realmente fazer essa rede dos bolsistas. Temos uma estratégia também de trazer esses bolsistas, principalmente aqueles que mais se destacam, para participar de discussões de políticas globais, relacionadas às agendas de conservação", afirma a chefe da Divisão de Parcerias do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), Adriana Moreira Como se inscrever O processo seletivo é composto por três etapas (consecutivas e eliminatórias): inscrição e enquadramento; análise do projeto; cartas de recomendação e demonstração de interesse e classificação final das melhores propostas. Os trabalhos devem estar relacionados a um dos seguintes eixos temáticos: Conservação, manejo e uso sustentável de fauna e flora Recuperação de paisagens e áreas degradadas Gestão territorial para proteção da biodiversidade Mudanças climáticas e conservação da biodiversidade O candidato deverá realizar a inscrição no formulário on-line do programa pelo Portal de Chamadas do FUNBIO. A data final para inscrição é dia 31/07/2025, até as 23h59 – horário de Brasília. O resultado do processo seletivo será divulgado até o final do ano pelo site e mídias sociais do FUNBIO. Sobre o FUNBIO: O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) é um mecanismo financeiro nacional privado, sem fins lucrativos, que trabalha em parceria com os setores governamental, empresarial e a sociedade civil para que recursos estratégicos e financeiros sejam destinados a iniciativas efetivas de conservação da biodiversidade. Desde o início das atividades, em 1996 o FUNBIO já apoiou mais de 700 projetos que beneficiaram número superior a 400 instituições em todo o país. Entre as principais atividades realizadas estão a gestão financeira de projetos, o desenho de mecanismos financeiros e estudos de novas fontes de recursos para a conservação, além de compras e contratações de bens e serviços. É a única instituição da sociedade civil no Hemisfério Sul acreditada tanto como agência implementadora do GEF, o Fundo Global para o Meio Ambiente, quanto do GCF, Fundo Global para o Clima. Sobre o Fonseca Leadership Program Em memória do cientista tropical Gustavo Fonseca e suas contribuições para a conservação da biodiversidade, o Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF) criou o Programa Fonseca de Liderança. Nomeado em homenagem ao Diretor de Programas do GEF falecido em 2022, o programa se baseia em parcerias com diversas iniciativas institucionais já existentes, dedicadas a formar e apoiar a próxima geração de conservacionistas. O objetivo é atender necessidades e requisitos específicos de profissionais de conservação de países em desenvolvimento e países com economias em transição, beneficiários do financiamento do GEF. O programa destaca dois aspectos da formação de um profissional de conservação: formação acadêmica formal de pós-graduação e trabalho de campo em conservação. Todas as parcerias estabelecidas se concentram em uma região geográfica específica e em treinamentos de pós-graduação ou bolsas de campo. Para mais informações, entre em contato: Andréa Copolilo: [email protected] 21 98272-7498 Katia Carneiro: [email protected] 21 99978-2881

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